Wednesday, July 21, 2010


DESÉRTICA TRAVESSIA

Sigo a travessia

Em uma desértica caravana

Equidistante da incerteza do instante

E do futuro feito de névoa e nada

Atravesso tempestades

De areias e vontades

Desprovido de oásis

Nunca chego a um fim

Vivo com a alma nômade

No Oriente do meu peito

Sou feito de caminho, lua e mistério

Um dia me perco nesse itinerário

E encontro uma vereda

Rumo ao mar...

(Gustavo Adonias)
*poesia registrada na Biblioteca Nacional*

1 comment:

Lila Boni said...

Putz...Adonias !!! Cada poema heim??? Um mais profundo que o outro!!!! Tens uma maneira única em poetar...parabéns!! Adoro !!!
Mil beijos !!!!!