Wednesday, May 30, 2007


LEMINSKI(ANDO)


"Na madrugada

Procurando por mim mesmo

Ando à esmo

Uma poesia sem fim
Um drink

Um blues

Existencial busca."


(Gustavo Adonias)



*Poesia registrada na Biblioteca Nacional sob o número 401.580*

Sunday, May 27, 2007


DRUMMOND(ANDO)


"Tinha um Carlos


No meio do caminho


Um gauche, um anjo torto


Que se fosse pedra


Seria um duro minério de ferro de Itabira


Seria rima


Não seria solução


E nessa vã filosofia


Outra estrela


Arderia


No Drummondiano


Coração


E a ciranda continuaria


João amava Teresa que amava Raimundo...."




(Gustavo Adonias)








*Poesia registrada na Biblioteca Nacional sob número 401.580*






Saturday, May 26, 2007

*Todas as minhas poesias estão registradas na Biblioteca Nacional sob o número de registro 401.580*

Thursday, May 24, 2007



VULCÃO DO TEMPO


"Farol vermelho

Avesso do avesso

Runas e ruínas

Espelhos e labirintos

Subterrâneos oceânicos

Vulcão do tempo

Submerso na cidade vazia."


(Gustavo Adonias/Raiblue)



*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*



Monday, May 21, 2007


SINA


"Ser o que não sou
É a minha sina

Tudo o que não fui
Me trouxe até quem eu sou

Minhas falhas me exprimem
Meus defeitos me definem

Não sei ser outro
Não sei se saberia

Navego por tantos mares
Sem saber se chegarei à alguma ilha."

(Gustavo Adonias)

*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*

Friday, May 18, 2007


POETA MARGINAL


"Poeta marginal


Profeta do caos


Papa da palavra que corta


Embaixador do caminho sem volta


Advogado da paixão sensual


Patriarca do espírito sem amarras


Semi-deus do escárnio


Louco que rima tudo com dor


E traz o coração na ponta de um punhal."


(Gustavo Adonias)


*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*

Monday, May 14, 2007


PÊNDULO


"O pêndulo oscila

Entre a estrela e o precipício

O que parece fim de repente é começo

A vida e o corte da morte

A vontade e o largar-se

Às vezes existo, outras desisto

Tenho um lado indignado, outro conformado

A liberdade e a algema

Armadilha e refúgio

Realidade e subterfúgio

Tenho tempo de sobra, e cada vez menos momentos

Dividem meu ser

A mente e o eu que sente

Oposições sem fim dentro de mim."


(Gustavo Adonias)


* Poesia registrada na Biblioteca Nacional *

Friday, May 11, 2007


PÔR-DE-MIM

"Às vezes me sinto fora de tudo
Como se o mundo não passasse de ilusão
Sonho, miragem, visão
E eu só existisse em mim
Dentro, sem lado de fora
Enquanto o sol se põe
Eu me ponho em mim."

(Gustavo Adonias)

*Poesia registrada na Bilblioteca Nacional*

Tuesday, May 08, 2007



DERIVA


"À deriva de mim mesmo

Sem porto certo

Sem ponto de referência

Partir é a minha sina

Sentir o cheiro da maresia

Navegar ao lume dos astros

Sumir em alto mar

Última fronteira a me habitar."


(Gustavo Adonias)


*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*

Saturday, May 05, 2007



TODO MEU EU


"Minha Atlântida, minha Lemúria

Meu continente perdido

Flor rara do Himalaia

Deusa inca, asteca, maia

Minha canoa

Flecha do meu arco

Lua do meu ritual pagão

Sol da minha purificação

Minha poção mágica

Bálsamo

Santo graal, pedra filosofal

Minha mandala

Kama sutra

Nirvana

Meu karma

Minha calma

Meu sonho

Minha senha
Meu Norte

Minha trilha

Minha sede, minha fome

Meu ser

Meu sentir

Você está inteira em mim

É todo meu eu."


(Gustavo Adonias)



*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*


Wednesday, May 02, 2007



SUBVERSO


"Minhas margens

Se afogam em mim

Bóio sem fim."


(Gustavo Adonias)


*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*