Wednesday, July 18, 2012

MEU ESTADO, A PALAVRA...


Com as asas de um grito
Sangro o oceano do mito
Singro artérias, quimeras
Até onde o meu peito alcança
Sou todo o horizonte
Vinho vermelho da esperança
Sou ilha, louca Creta do coração
Em terras sem ouro
O meu olho brilha
Onde não há rei
O amor é a lei
E nada mais nos poderá fazer sofrer
A palavra há de ser o meu estado...
 
(Gustavo Adonias)


*poesia registrada na Biblioteca Nacional*

Saturday, June 16, 2012

IMPERFEIÇÕES



Imperfeições
Imperfeitos corações
Humanos, comuns
Todos somos espelhos quebrados
Parados no tempo que imaginamos eterno
Somos todos estranhos
Iguais e diferentes
Brilhantes pedaços de nada
No giro gigante do universo...

(Gustavo Adonias)


*poesia registrada na Biblioteca Nacional*

Friday, May 11, 2012

INÍCIO, MEIO E FIM



Dias desérticos
Na alma um labirinto
Contra-mão da razão

A vida corre louca
Nas ilhas, veias, lendas, fendas frias
Tudo pulsa e passa
Cala e rasga
Finda e brinda
Um novo começo
Quase esqueço
Que as coisas são assim
Tem início, meio e fim...

(Gustavo Adonias)
*poesia registrada na Biblioteca Nacional*