Saturday, July 31, 2010



INFINITO TERRITÓRIO DE AMAR


No velho alforje

Ilusões gastas

Na algibeira

Estrelas frias

As alpercatas remendadas

Correm milhas

Em meio às secas trilhas

Caminhos sem novelo

Onde perder-se é muito fácil

Questão de tempo, quase um desejo

Fugir na madrugada

Antes da vida acordar

Antes do galo, vigia eterno, cantar

Percorrer todo o sertão

E todo o mar

Sem sair das veredas do coração

Infinito território de amar...


(Gustavo Adonias)


*poesia registrada na Biblioteca Nacional*


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