PÚRPURA ADAGA
"Forjei lâmina
De aço em brasa
Flor incendiária
Quase uma lenda
Cortei montanhas
Dividi continentes
Fui rei e senhor
De terras e gentes
Mas um dia ela surgiu
Com uns olhos devastadores
Derreteu o bruto aço
Apenas com a sua doce presença
Escreveu minha sentença
Meu império caiu
Então descobri que nenhum arsenal
Vence a arma mais sutil e poderosa que há
A púrpura adaga do amor."
(Gustavo Adonias)
* Poesia registrada na Biblioteca Nacional*
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