Thursday, April 17, 2008


DIVINA COMÉDIA DA MENTE


Com as ilusões dilaceradas pela realidade


Parto em longa viagem


Pelo abismo que há em mim


Itinerário incerto


De loucas estrelas em queda livre


Pelo céu do meu sub mundo


Utópico lugar


De seres inimagináveis


E paisagens irrealmente belas


De estranhas criaturas


Que habitam minhas cavernas mais obscuras


Um mundo feito à imagem e semelhança


Dos meus mais profundos desejos


Sem segredos


Despojados das máscaras cotidianas


Onírica travessia


Pelos meus paraísos, infernos e purgatórios


Divina comédia da mente


Meu refúgio, sempre que o real me condena


Ao tédio dos dias sem fim...


(Gustavo Adonias)



*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*

2 comments:

Amanda Julieta said...

A estréia dos meus comentários também foi com chave de ouro!
Lindo poema esse seu, Gus, um refúgio irreal para a realidade do tédio... A foto é fantástica!
Beijos!

Amanda Julieta said...

A estréia dos meus comentários também foi com chave de ouro!
Lindo poema esse seu, Gus, um refúgio irreal para a realidade do tédio... Lindo, lindo, lindo!
Beijos!