TUA BOCA, MINHA ESTRADA (para a perdição...)
Sigo os teus passos
Até perder-me em teus laços
Lasso em teus abraços
Doce letargia em meu coração
Rubro labirinto
Mudo de emoção
À cada minuto
Curto-circuito
Caminho mais rápido
Em tua direção
Tua boca marca o cálice com batom
Já não digo mais nada
Calar-te em um boca à boca
É a minha salvação
Já não me responsabilizo
Apelos e avisos já não tem mais sentido
Nem as curvas da estrada
Nem o meu peito na contra-mão
Só me interessam outras curvas
Outras pistas molhadas
Que me levem para o céu ou para o inferno
(tudo é uma questão de referência ou preferência)
Só o que me importa agora é tua boca
A despistar a minha razão, burra e cega
Mais esperta é a emoção
Que desperta e fica louca
Para mergulhar em teu abismo
Para morrer e renascer
Sob as dobras do teu blusão...
(Gustavo Adonias)
*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*
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