AMORES URBANOS (no caos cotidiano...)
Grandes cidades
Amores urbanos
No caos cotidiano
O concreto fere
E forja as relações
Companheiros de individualismo
Vizinhos de solidão
Estamos perdidos
Sonhando com alguém
No meio da multidão
Que complete
Nossos divididos corações
Estilhaços de sonhos
Olhares sem tempo
Tudo é muito rápido
Nesta lenta agonia
Já não olhamos para o lado
Já não damos mais bom dia
Vivemos da aritmética fria
De multiplicar e não dividir
Não damos chance
Para que os outros alcancem
Nossas mentes e corações
No peito vazio
Sentimos frio
Nos aquecemos com ilusões
Cotidianamente...
(Gustavo Adonias)
*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*
1 comment:
Como se o amor fosse, aos poucos, perdendo espaço em meio a tantas mudanças... mas não pra mim... e, pelo visto, não pra vc. Nunca.
Lindo, Gu! Sempre adoro ler você!
Beijos,
Lorena
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