DESÉRTICA TRAVESSIA
Sigo a travessia
Em uma desértica caravana
Equidistante da incerteza do instante
E do futuro feito de névoa e nada
Atravesso tempestades
De areias e vontades
Desprovido de oásis
Nunca chego a um fim
Vivo com a alma nômade
No Oriente do meu peito
Sou feito de caminho, lua e mistério
Um dia me perco nesse itinerário
E encontro uma vereda
Rumo ao mar...
(Gustavo Adonias)
*poesia registrada na Biblioteca Nacional*
1 comment:
Putz...Adonias !!! Cada poema heim??? Um mais profundo que o outro!!!! Tens uma maneira única em poetar...parabéns!! Adoro !!!
Mil beijos !!!!!
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