INFINITO TERRITÓRIO DE AMAR
No velho alforje
Ilusões gastas
Na algibeira
Estrelas frias
As alpercatas remendadas
Correm milhas
Em meio às secas trilhas
Caminhos sem novelo
Onde perder-se é muito fácil
Questão de tempo, quase um desejo
Fugir na madrugada
Antes da vida acordar
Antes do galo, vigia eterno, cantar
Percorrer todo o sertão
E todo o mar
Sem sair das veredas do coração
Infinito território de amar...
(Gustavo Adonias)
*poesia registrada na Biblioteca Nacional*
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