TAL COMO UMA FÊNIX FLAMEJANTE
Às portas da percepção
Sem flores nem armas
Apenas com a alma carregada
De emoções afiadas
Atravesso céus de chumbo
E intermináveis madrugadas
Em meio a um jardim de silêncio
De agonias camufladas
Tantos livros nas estantes
E a vontade de não crer mais em nada
Desejo de abrir as asas
E partir em um vôo cego
Sem corpo, só alma
Por algumas horas deixar de existir
Para então renascer
Tal como uma fênix flamejante
Sob o signo de uma nova concepção...
(Gustavo Adonias)
*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*
1 comment:
Hohohohoh
As pernas tremeram... Gus, que poemalindo! Não pude ler sem registrar a passagem...
;)
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