Saturday, June 07, 2008


TAL COMO UMA FÊNIX FLAMEJANTE



Às portas da percepção

Sem flores nem armas

Apenas com a alma carregada

De emoções afiadas

Atravesso céus de chumbo

E intermináveis madrugadas

Em meio a um jardim de silêncio

De agonias camufladas

Tantos livros nas estantes

E a vontade de não crer mais em nada

Desejo de abrir as asas

E partir em um vôo cego

Sem corpo, só alma

Por algumas horas deixar de existir

Para então renascer

Tal como uma fênix flamejante

Sob o signo de uma nova concepção...


(Gustavo Adonias)



*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*

1 comment:

Amanda Julieta said...

Hohohohoh
As pernas tremeram... Gus, que poemalindo! Não pude ler sem registrar a passagem...
;)