
CHOVE
Chove sobre a cidade
Lavando as ruas
Levando as dores nuas
Quiçá renovando a existência
Dando alma à alma humana
Já tão carente de esperanças
Chove
E a vida segue, cega
Os homens já não vêem seus irmãos
Que a chuva seque as lágrimas
E o sol volte a brilhar
No peito humano...
(Gustavo Adonias)
*poesia registrada na Biblioteca Nacional*