Sunday, February 27, 2011


A ETERNA CASA DO AMOR

Solidão não mais me assombra
Hoje tenho porto certo
E um coração liberto
Já não tenho medo
De um futuro escuro
Hoje trago uma chama de esperança em meu peito
E asas com as quais percorro
A eterna casa do amor...

(Gustavo Adonias)


*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*

Sunday, February 13, 2011


PEQUENO VILAREJO


Manhã aberta a sonhos

Rosa no peito

A vida brinca nos poros

Chaga cicatrizada do ontem

Fronte luminosa

No delta do dia

Barcos saem para o mar

Sina incerta

"Vou trabalhar, meu bem querer..."

Brancas nuvens movem-se

Vazias e calmas

O ar marítimo

Navega os alvéolos

Tudo é festa para os sentidos

Eterno ensaio da aurora

Para a grande peça diária

Alimento para o corpo e a alma

Os homens aos poucos despertam

Em gestos diários

Acenam os reencontros

O cotidiano sem pressa

Abre novamente suas janelas

Tudo segue o seu curso

No pequeno vilarejo que há em nós...


(Gustavo Adonias)
*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*